quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Florbela espanca - Trocando olhares




Acho lindo este soneto de Florbela Espanca:

Sonhando

É noite pura e linda. Abro a minha janela
E olho suspirando o infinito céu,
Fico a sonhar de leve em muita coisa bela
Fico a pensar em ti e neste amor que é teu!

D’olhos fechados sonho. A noite é uma elegia
Cantando brandamente um sonho todo d’alma
E enquanto a lua branca o linho bom desfia
Eu sinto almas passar na noite linda e calma.

Lá vem a tua agora… Numa carreira louca
Tão perto que passou, tão perto à minha boca
Nessa carreira doida, estranha e caprichosa

Que a minh’alma cativa estremece, esvoaça
Para seguir a tua, como a folha de rosa
Segue a brisa que a beija… e a tua alma passa!…

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O mito de Psiquê e Eross....

Trata-se de uma lenda da mitologia grega que conta a história de bela mortal - Psiquê - por quem Eros e apaixonou. Eros, Deus Grego do Amor (Cupido é o correspondente romano), filho de Afrodite (Vénus) e Ares (Marte).

Diz-se que Psique era tão bela que despertou o ciúme da mãe de Eros - Afrodite, deusa da Beleza, pois os homens deixavam de frequentar os seus templos para adorar uma simples mortal. Por isso, a deusa mandou o seu filho atingir Psiquê com uma de suas flechas para que esta se apaixonasse pelo ser mais horrendo existente. Eros tinha herdado de sua mãe a habilidade para os assuntos do coração e vivia feliz, brincando e jogando as suas flechas, fazendo tanto deuses como mortais se apaixonarem uns pelos outros. O que ele não imaginava, é que ele próprio não era imune ao seu poder.

No dia em que iria cumprir o mandado de sua mãe e ao lançar a flecha em direção a Psique, tropeçou numa pedra e feriu-se com a sua própria seta. Logo, ficou perdidamente apaixonado pela mortal. Com o próprio deus do Amor apaixonado por ela, as suas setas não foram lançadas para mais ninguém. Ou seja, o tempo passava, e Psiquê nem gostava de ninguém, nem nenhum dos seus admiradores se tornava seu pretendente.

O rei, pai de Psiquê, começou a achar estranho que todos aqueles homens que ficavam enfeitiçados com a beleza da filha, nem se aproximavam, nem tentavam namorá-la. E começou a ficar preocupado com o fato de já ter casado duas das suas filhas, que não eram tão belas como Psiquê, e quis saber a razão da solidão da filha e o porquê desta não conseguir encontrar um noivo. Consulta então o Oráculo de Apolo (Deus grego das artes, oráculos e sabedoria em Delos ou Delfos, onde estavam os seus santuários). Mas, Eros já procurara Apolo e fizera-o aliado de seu amor. Delfos, prevê, induzido por Eros, ser o destino de Psiquê casar-se com um ser monstruoso. O Oráculo aconselha então ao soberano a levar a filha, em vestes nupciais negras, até ao alto de uma determinada colina, onde o tal ser monstruoso viria buscá-la e tomá-la sua esposa.

Sentindo-se impotente diante das ordens divinas, a jovem princesa prepara-se para as bodas, em prantos e é deixada só na colina, aguardando que se consumasse o seu triste destino. Esgotada pela longa espera, foi tomada pelo sono e adormece.

Surge então o vento Zéfiro, a doce brisa suave, cujo sopro desabrocha as flores na primavera, e transportou-a adormecida, flutuando até um vale cheio de flores, a um prado florido, às margens de um regato cristalino, próximo de um magnífico castelo com pilares de ouro, paredes de prata e chão de pedras preciosas.

Quando Psiquê desperta, ouve vozes convidando-a a entrar no castelo: “Entre. Tome um banho e descanse. Daqui a pouco será servido o jantar Esta casa é agora sua e somos seus servos. Faremos tudo o que a senhora desejar.” Psiquê não encontrou ninguém, mas tudo era sumptuoso e, quando sentiu fome, um grande banquete estava servido e mãos invisíveis servem-na. Fica surpresa, pois esperava algo terrível, um destino pior que a morte e agora era dona de um palácio encantado. Só uma coisa a afligia: o estar completamente sozinha. Aquelas vozes eram só vozes, vinham do ar.

A solidão terminou á noite quando na escuridão, o marido chegou. Uma voz suave chamou-a e levada por ela, conheceu as delícias do Amor, nas mãos do próprio Deus do Amor. Eros cobriu-a de carícias e amou-a, recomendando insistentemente que jamais tentasse vê-lo. Durante algum tempo, apesar de não conhecer o rosto do esposo, Psiquê sentia-se a mais feliz das mulheres. Os dias passavam-se, e ela não se entediava, pois tantos prazeres tinha. Mas, acreditava estar casada com um monstro, pois Eros não lhe aparecia e, quando estavam juntos, usava sempre um capuz. Ele não podia revelar a sua identidade pois, assim, a sua mãe Afrodite, descobriria que não cumprira as suas ordens. Mas, apesar disto, Psiquê amava o esposo, que a fizera prometer-lhe jamais retirar-lhe o capuz. Este misterioso companheiro também a avisou de que não deveria voltar a estar com a sua família nunca mais. Caso contrário, coisas terríveis iam começar a acontecer.

Passado um tempo, jovem sentiu saudades das suas irmãs e, implorou ao marido que permitisse que elas fossem trazidas ao seu encontro. Eros resistiu, mas perante a sua insistência, advertiu-a para a alma invejosa das mulheres. Pediu então que se precavesse contra as desgraças que, através das duas irmãs, lhe poderia advir. Zéfiro levou-as ao castelo e as duas irmãs chegaram então. A princípio mostraram-se comovidas com o triste destino da sua irmã, mas vendo-a feliz, num palácio muito maior e mais luxuoso que o delas, foram sendo tomadas pela inveja. Invejosas da riqueza e felicidade de Psiquê, as jovens começaram ardilosamente a insinuar dúvidas e desconfiança no seu coração. Constataram, então, que a irmã nunca tinha visto o rosto do marido, e dizem que o esposo que desconhecia escondia-lhe o rosto porque devia ser o monstro previsto pelo oráculo. Aconselharam-na a esperá-lo adormecer e preparar uma lamparina de óleo e uma faca afiada: com a primeira, veria a verdadeira face do esposo; com a segunda, poderia matá-lo, se fosse mesmo o monstro, tomando posse de todas as suas riquezas.

Á noite, Eros volta e envolve-la em carícias, mas, quando dorme, a dúvida volta a afligir o coração de Psiquê. Psiquê, julgando que os conselhos das irmãs eram ditados por amizade, pôs em execução o plano que elas lhe tinham dito. Após perceber que o seu marido se entregara ao sono, levantou-se, foi buscar a lamparina e uma faca, e dirigiu a luz ao rosto do seu esposo, com intenção de matá-lo. Ao iluminar-lhe o rosto, a jovem vê o mais belo semblante masculino que jamais existira. Espantada, admirada e emocionada, estremeceu, deixando escorregar a faca da sua mão e entornando uma gota de óleo fervente no ombro do deus. Eros desperta sobressaltado, e o lugar onde caiu o óleo, fervendo de imediato, transforma-se numa chaga: o Amor está ferido. Eros percebendo que fora traído, o seu rosto cobre-se de profunda tristeza, vira costas e vai-se embora, dizendo: “O amor não sobrevive sem confiança!”

Eros volta para casa da mãe para se recuperar da ferida e Psiquê fica sozinha no imenso palácio e desolada com o seu erro. Psique precisa reconquistar o Amor perdido e vagueia pelo mundo, desesperada e cheia de dor, errando de templo em templo, implorando o auxílio dos deuses para reencontrar o amor perdido. Temendo a fúria de Afrodite, todos recusam-se a auxiliá-la. Psique passava o tempo todo pedindo aos deuses para acalmar a fúria de Afrodite, sem obter resultados.

Desamparada, decide afogar-se, mas é salva pelo deus Pan. Este aconselha-a a procurar uma cura para o seu problema no próprio templo do Amor. E Psique decide ir oferecer-se á sogra como serva, dizendo que faria qualquer coisa por Eros. Ao ouvir isto, Afrodite deu uma gargalhada e respondeu que para recuperar o amor dele, teria que passar por uma prova e cumprir quatro tarefas, impossíveis de um mortal realizar, esperando que Psique delas nunca se desincumbisse, ou que tanto se desgastasse que perdesse a beleza. E as tarefas seriam:


1ª - Separar numa noite uma montanha de grãos e sementes de vários tipos

2ª - Tosquiar a lã dourada dos carneiros selvagens do deus Sol

3ª – Buscar um jarro de água negra de uma nascente do Rio Estige

4ª - Descer ao Hades - Deus Grego dos Infernos (Plutão é o seu correspondente romano) irmão de Zeus, e persuadir a sua esposa Perséfone (Prosérpina em romano) Deusa Grega, filha de Zeus e Deméter, a dar-lhe numa caixa um pouco da sua beleza e entregá-la a Afrodite.


Na primeira tarefa, a princesa foi colocada num quarto onde uma montanha de grãos de diversos tipos tinham sido misturados. Psiquê devia separá-los, conforme cada espécie, no espaço de uma noite. A jovem começou a trabalhar, mas mal fizera alguns montes de grãos, adormece exausta. Durante o seu sono, surgem milhares de formigas que, grão a grão, os separam do monte e os reúnem consoante a sua categoria. Ao acordar, Psiquê constata que a tarefa fora cumprida dentro do prazo.

Na segunda tarefa, após uma longa jornada, Psiquê encontra os ferozes animais, que não deixavam que deles se aproximassem. Um voz surge de uma planta perto do rio, que a aconselha a esperar pelo por do sol, quando os carneiros partissem, e procurar um espinheiro, perto de onde os animais costumavam ir beber, pois nas pontas dos espinhos, poderia recolher toda a lã que ficara presa. Cumprindo o ditame, Psiquê realiza a tarefa, enfurecendo a deusa.

A terceira tarefa, revelava-se também impossível: o Estige nascia duma alta montanha, tão íngreme que era impossível escalar. Levando o jarro numa das mãos, a princesa queda-se perante a escarpa que se erguia à sua frente, quando as águias de Zeus surgem, tomando-lhe o jarro, voando com ela até o alto, e enchendo-o da água pedida. O trabalho, mais uma vez, foi realizado.

Na última tarefa, Afrodite inventando que tinha perdido um pouco da sua beleza por cuidar do ferimento de Eros, pede a Psiquê que, no Reino dos Mortos (Hades) pedisse à sua rainha, Perséfone, um pouco da sua beleza imortal. A deusa estava certa de que ela não voltaria viva.

Mas, uma alta torre deu orientações a Psiquê de como deveria agir para convencer Perséfone a encher uma caixa com a sua beleza. Quando Psiquê está a ir-se embora, uma outra torre descreve-lhe o caminho errado, ou seja, seria o roteiro para o reino das sombras. Para atravessar a outra margem do Estige, deveria pagar ao barqueiro Caronte. Perante o portão do Inferno, guardado pelo feroz Cérbero, o cão de três cabeças, deveria abrandá-lo com um bolo.

Psiquê assim fez e já voltava com a caixa da beleza, quando surge outra prova, agora dentro de si mesma: a vaidade. Acreditando que os sofrimentos e tantas tribulações a tivessem tornado feia, e desejando chegar bela ao encontro do seu amado Eros, não resistiu e resolveu abrir da caixa para tirar um pouco da beleza. Mas, ao abri-la, cai num profundo sono.

Eros já curado da sua queimadura, sai em procura da sua amada e socorre-a, despertando-a com a ponta de uma das setas. Põe de volta o conteúdo na caixa. Desperta Psiquê e ordena-lhe que entregue a caixa à mãe dele. A seguir, o deus do Amor dirigiu-se ao Monte Olimpo e pede a Zeus para fazer com que a sua mãe parasse com aquilo e poder esposar a mortal.

Zeus reúne então a assembleia dos deuses, que também incluía Afrodite, e o pedido foi aceite. Anunciou que Eros e Psiquê iriam casar-se, mas seria preciso que, antes, Psiquê se tornasse imortal. O próprio Zeus deu-lhe a ambrósia e o néctar dos deuses, que lhe conferia a imortalidade. Afrodite aceitou, porque percebendo que a nora iria viver no céu, ocupada com o marido e os filhos, os homens voltariam ao seu templo para admirá-la e prestar-lhe o seu culto.

E o casamento sagrado pôde, enfim, ser celebrado. Assim, depois de muita confusão e intromissão, o Amor vence e com a ajuda dos deuses, Eros e Psique ficam juntos. Esta é a história da união entre o Amor (Eros) e a Alma (Psique). Desta união nasceu uma filha, a que deram o nome de Volúpia.

Observações: Em grego "psiquê" significa tanto "borboleta" como "alma". Uma alegoria a imortalidade da alma, como a borboleta que depois de uma vida rastejante como lagarta, flutua na brisa do dia e torna-se um belo aspecto da primavera. É considerada a alma humana purificada pelos sofrimentos e preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade.

Fonte: Wikipédia

sábado, 21 de agosto de 2010

Ana Jansen - Rainha do Maranhão

Embora descendente da nobreza européia, Ana Jansen tem uma juventude sofrida. Mãe solteira, luta para manter a mãe e o filho pequeno. Sua situação melhora aos poucos, depois que se torna amante do coronel Izidoro Rodrigues Pereira, o homem mais rico da província. Esse relacionamento escuso transforma Ana Jansen num alvo fácil para a sociedade moralista da época, personificada acima de tudo por sua maior inimiga: dona Rosalina Ribeiro.
Izidoro assume oficialmente a relação com Ana depois da morte de sua esposa, dona Vicência. O casal permanece junto por quinze anos até a morte de Izidoro, que deixa mais seis filhos para a heroína.
O principal motor psicológico da personagem Ana Jansen é o desejo de resgatar o nome e o prestígio de sua família, achincalhado depois da falência de seu avô, Cornélio Jansen Müller. Após a morte de Izidoro, Ana dá um largo passo em direção a este sonho, tornando-se rica, independente e poderosa. Ela assume a fazenda Santo Antônio, propriedade do falecido coronel e, logo, consegue triplicar a fortuna herdada.
Perseverante e ambiciosa, Ana transforma o dinheiro em poder, assumindo a liderança política da cidade e reativando o esfacelado partido liberal Bem-te-Vi.
Cada vez mais, Ana é mal falada pelas mulheres maranhenses e odiada pelos inimigos políticos (ressaltando-se sua rivalidade com o Comendador Meireles, líder do partido conservador). Mas seu temperamento forte e sua capacidade de liderança alcançam a corte de D. Pedro II e ela passa a ser chamada, informalmente, de “Rainha do Maranhão”.
Depois da morte de Izidoro, Ana se torna amante do Desembargador Francisco Vieira de Melo, com quem tem mais quatro filhos. Mais tarde, já aos sessenta anos, casa-se pela segunta vez com o comerciante paraense Antônio Xavier.
Depois de morta, Ana tem sua memória maculada pelos inimigos que a transformam em uma alma penada, em uma bruxa maldita que percorre as ruas de São Luís puxando um cortejo de escravos mutilados.

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/novel-novella/1655923-ana-jansen/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Apaixone-se Por Um Grande Homem

Perguntei-me tantas vezes, qual será a fórmula exata para chegar a este grande homem que toda mulher sonha encontrar e que não deixe-me por um motivo qualquer.

Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você. Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas qualidades, defeitos, suas ilusões, tristezas e que a ajude a superá-las.

Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto.

Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia.

Fuja de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer, matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente).

Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não se ame saudavelmente.


Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.


Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.


Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar.


Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades.


Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil?

Por que querer um homem que a trocará por uma mulher mais jovem, atraente, ou por um corpo mais esbelto?

Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza... a do coração e alma?

Quantas vezes deixei-me levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço?

Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega ao topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito.

Um grande homem, é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu coração sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.


Um grande homem, é o que caminha de frente, sem baixar os olhos; é aquele que não mente, embora às vezes perca por falar a verdade… e sobretudo, um grande homem é o que sabe chorar sua dor sem fugir dela.

Um grande homem é o que cai e tem a suficiente força para levantar-se e seguir lutando.

Um Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a faz chorar… é quem no lugar de lágrimas lhe rouba sorrisos

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/22695/1/Apaixone-se-Por-Um-Grande-Homem/pagina1.html#ixzz0x6phMVtm

terça-feira, 1 de junho de 2010

Encontro de Almas gêmeas....

O encontro das almas gêmeas acontece muito antes do que no plano físico.
Primeiro é o IDEAL ESPIRITUAL ou seja missão. Nesse estágio, juntas, as almas gêmeas tem um desenvolvimento que jamais conseguiriam estando separadas. Há uma imensa felicidade e se brigam ou se separam, parecem decair ou chegam mesmo a perder a razão da vida.
Segundo estágio é o IDEAL INTELECTUAL. Nesse estágio as almas gêmeas tem os mesmos ideais, gostam dos mesmos assuntos. Ambas querem obter uma elevação cultural e intelectual.
O terceiro estágio é CONSCIÊNCIA E INTERESSE. Nesse estágio, não há lamentações, pois sabem que são como um todo, um único e perfeito. O estado de ânimo reflete como um espelho no outro. A doença de um entristece o outro. Aqui é onde o sentimento enobrece, e esse estágio geralmente acaba quando um dos parceiros falecem.
O quarto estágio SIMPATIA. Elas se atraem geralmente quando são bem humoradase tem uma vida sempre ativa. Aqui não há sentimento de raiva, de ódio, de rancor. Nesse estágio, as almas gêmeas por estarem unidas por uma consciência superior,não existe, a necessidade de palavras de baixo calão.
O quinto estágio DESEJO. Aqui, as almas gêmeas, homem e mulher, se entregam a paixão, à procura. Existe a consciência de diálogo a fio, respeito e planos para o futuro.
O sexto estágio é o FÍSICO. É o período do contato, do abraço,dos beijos, dos carinhos, do ato sexual, é onde tudo se torna mais intenso, é onde há a libertação kármica (êxtase sexual). É a evolução dos dois. Esses são os estágios das Almas Gêmeas.
A procura das Almas Gêmeas são intuitivas, são desejos puros.
Quando há esse encontro, não existe quotidiano, regras, ou sentimentos mais puros. Há uma harmonia de espírito, intelecto, desejos, conquistas.

Jamais se esqueçam que a atração das almas gêmeas se dão pelo fato de terem o mesmo magnetismo, as mesmas qualidades espirituais e possivelmente emocionais.

Para os alquimistas, a Alma é o próprio Graal, a taça que Maria Madalena e José de Arimatéia tinham em mãos durante a crucificação de cristo.
Dizem que quem encontrar o Graal terá todas as recompensas universais e obterá o Elixir da juventude. O Graal jamais será encontrado, pois é a nossa alma e o coração de todos igualmente com vontades de alegrias e satisfações, desejos de verdade e felicidade.
Um dia, alguém me disse: "Você está assistindo muita novela!", pelo fato de sempre tentar obter a compreensão e a união das pessoas. Parei e não respondi, pois a resposta foi enviada através de gestos e carinhos. Eu poderia ter dito que não assisto novelas, mas talvez, a compreensão desta, não seria tão clara quanto a minha atitude.
Por essa razão, faça com que seu companheiro lhe conheça, fale sobre seus problemas, suas lembranças, seus medos, suas paixões, emoções, ideais, aprenda, ensine...a vida se tornará mais dócil, mais amena. Não coloque regras e nem muita disciplina, na verdade qualquer bom relacionamento deve-se ao respeito de personalidade.

Alma é sinônimo de Vida. Quando estiver apto a fazer essa pergunta, faça a si mesmo: "Por quem ou por que você daria a sua vida, ou passaria longas horas trabalhando prazerosamente?"
Essa é uma pergunta delicada, mas veja se essa essoa faria o mesmo pela sua alma. É uma maneira sutil de encontrar a resposta certa, ela é ou não a minha alma gêmea? Mas, para se obter essa resposta, sinta a pesonalidade da pessoa, sinta o espírito, os desejos, os anseios dessa pessoa.
Russ Michael, autor do livro Como encontrar sua Alma Gêmea, diz : "O conhecimento de
certas leis pode ser utilizado para acelerar o encontro físico com sua Alma Gêmea. A seguinte lei é básica e muito importante, podendo ser utilizada por qualquer um: a energia acompanha o pensamento. Se você não se importa se sua alma gêmea vai aparecer ou não, a própria frieza de sua atitude a mantém afastada, conservando-a a uma distância segura.".
Concluindo, é necessário que você vá a luta. Não espere que orações dos outros façam isso por você. Sua própria energia resulta e concretiza os seus desejos. Você trabalhando nisso, estará gerando Energia, e consequentemente Luz e Calor.

Uma vez me perguntaram por que homens de negócios são na realidade tão sozinhos? E o mais engraçado nisso, é que essa pergunta foi feito por um homem. Eu, pelas pesquisas feitas, cheguei a conclusão de que as pessoas de negócios estão em um estágio de materialismo tão intenso, que esquecem de cuidar da alma. Elas compram seus desejos, usam de seus poderes para concretizarem suas emoções, mas com solidão. Chegam a ter depressões tão profundas que se entregam ao trabalho como se fossem tudo na vida. Procuram desesperadamente o aconchego, mas se recentem de que essa ou esse esteja com ele por interesse.
Uma outra conclusão sobre esse assunto, é que todo homem de negócio não tem tempo, ou tem medo de um relacionamento, pois todo relacionamento é uma doação. É muito provável que esses homens sejam solitários em seu íntimo e se perguntam o tempo todo onde estará sua Alma Gêmea? E eu, responderia numa simples e singela frase: "O homem que conhece a si mesmo, obtém o Elixir da Vida". Se Alma é sinônimo de Vida, então se dê tempo do auto-conhecimento, pois sua Alma Gêmea está a sua espera e você não a senti por falta de espaço no seu íntimo.

Almas Companheiras: São gêmeos, ou amigos cada um com sua personalidade, tem geralmente intuições com relação ao irmão. São pessoas geralmente que em vidas passadas foram amigas e retornaram como tais. As almas amigas, são aquelas que estão tão próximas a nós que chegamos a dizer "meu irmão". São pessoas tão unidas que chegam até sentir mesmos sentimentos com relação a vida. São companheiros, são sentinelas, nos ajudam nos amam do jeito que somos. Não tentam consertar o modo de vida do outro, mas sim ajudar a resolver seus conflitos mais íntimos. São os verdadeiros amigos. Não foram almas gêmeas no passado, são amigos.

É possível que, duas pessoas que quando iniciam um relacionamento via Internet finalmente se encontrem pessoalmente, pois o físico se torna secundário, sendo até mais verdadeiro, pois se torna mais fácil e menos inibido o conhecimento entre elas, para o amor não há limites, mas sim a coragem e ousadia.

autor: Monica Buonfiglio

terça-feira, 25 de maio de 2010

A busca pelo AMOR

"...Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no
meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades. E quando
estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo o
passado e todo o futuro perde qualquer importância, e só existe
aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas
debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta
o Amor, e que fez uma alma gêmea para cada pessoa que trabalha,
descansa e busca tesouros debaixo do sol. Porque sem isto não
haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana..."
( Paulo Coelho, em 'O Alquimista')

Eu choro qdo leio isso....rsrs

Superação do estágio da paixão e a experiência do AMOR

Quando o homem e uma mulher com significativas afinidades espirituais e psicológicas se encontram e se apaixonam um pelo outro, se eles já dominaram a ansiedade que os problemas e as dificuldades pessoais provocam e ultrapassaram o nível de simplesmente lutar para fazer seu relacionamento "funcionar", o amor romântico proporciona-lhes então não apenas a felicidade sexual e emocional, mas também os ajuda a atingir níveis mais elevados de crescimento pessoal. Ele torna-se o contexto para um contínuo encontro com o self, o si-mesmo, através do processo de interação com outro self. Duas consciências, cada uma dedicada à sua evolução pessoal, podem proporcionar, uma à outra, um extraordinário estímulo e desafio. O êxtase pode, então, tornar-se parte de sua vida. O amor romântico não é um mito que deve ser rejeitado, pois, para a maioria de nós, é uma revelação que ainda aguarda sua hora de nascer.

Nathaniel Branden